terça-feira, 12 de setembro de 2017

Conselho Tutelar do Município de Touros participou do desfile cívico

É importante explicitar que o Conselho Tutelar é um órgão autônomo em que num colegiado de cinco conselheiros deliberamos as decisões necessárias para o andamento deste órgão. Em reunião, o colegiado decidiu desfilar por amor e respeito a nossa pátria.

O pelotão do Conselho Tutelar se deu através dos conselheiros, do motorista no veículo do conselho e de Jamily, representando as crianças e Alexandre representado os adolescentes, ambos alunos da Escola Municipal Drº Orlando Flávio Junqueira Ayres.
Outro momento do desfile que ficou em destaque foi a participação da Escola Estadual Coronel Antônio Florêncio do Lago, que comemora 90 anos de fundação, sendo a escola mais antiga do município tourense.
O desfile contou com a presença das escolas da rede municipal, estadual e a escola particular Progressivo da professora Dos Anjos, as demais escolas particulares optaram por desfilar um dia anterior, o motivo, não entraremos no mérito da questão, além das secretarias do município e bandas. 

  


segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Tire suas dúvidas acerca do I SEMINÁRIO DO LITORAL NORTE POTIGUAR no encarte oficial



Vamos lá pessoal se inscrever no I SEMINÁRIO DO LITORAL NORTE POTIGUAR a se realizar em Touros-RN. Algo inédito. Segue o link para inscrição:


APÓS PREENCHER E ENVIAR FICHA DE INSCRIÇÃO O QUE DEVO FAZER?
DEPOSITAR A TAXA DE INSCRIÇÃO NA (CONTA: 22.264-X AGÊNCIA: 2.731-6 "JOÃO NELO DE OLIVEIRA 054") E ENVIAR O COMPROVANTE PARA O E-MAIL: atj.cominformatica@gmail.com até o dia 20/10/2017 E APRESENTAR O COMPROVANTE NO DIA DO CREDENCIAMENTO 27/10 AS 8H00 NO GINÁSIO DE ESPORTES. 



DÊ UM CLICK ABAIXO PARA VISUALIZAR A PROGRAMAÇÃO DO EVENTO

Willians Simplício, ex-conselheiro tutelar de Touros toma posse como servidor do IFRR


O professor Willians Simplício, ex-conselheiro tutelar do município de Touros toma posse como servidor do IFRR (Instituto Federal de Roraima-IFRR, Campus Novo Paraíso-CNP).O professor Willians atuou como conselheiro de Touros, entre 2004 e 2007, num colegiado formado por 05 conselheiros, sendo eles: Fábio, Francisquinho, Juscilene Varela, Miguel Joaquim e Willian Simplício.

Fábio, Francisquinho, Juscilene Varela, Miguel Joaquim e Willians Simplício.

Para o professor Willians, o momento é de gratidão, agradeço aos professores, gestores, pais, servidores, em especial aos alunos da E.E. Tabelião Júlio Maria, por esses dois anos de caminhada, lutas, divertimento e aprendizado. 

Para ele, foi uma experiência singular, posto que dentre outras coisas tive a oportunidade de exercer o magistério na instituição que concluí o Ensino Médio. Tendo plena consciência das minhas limitações, digo que procurei realizar o trabalho docente com amor, ética, humildade, seriedade e diálogo. Nesse intento, é interessante dizer que por mais que nos esforcemos, o ofício do professor nunca será completo, pois é cheio de lacunas e falhas. Por isso, minhas sinceras desculpas a todos. Mesmo assim espero ter contribuído de alguma forma para o crescimento intelectual, profissional, humano e senso crítico dos alunos. 

Seguramente guardarei comigo as boas lembranças, recordações e vivências com cada um de vocês que fazem esta honrosa instituição de ensino. Agora é hora de enxergar novos horizontes, trilhar novos caminhos, realizar novos sonhos e conquistar novos desafios no Instituto Federal de Roraima-IFRR, Campus Novo Paraíso-CNP. Na certeza que iremos se encontrar novamente, deixo um caloroso abraço. 

Desejamos sucesso, e que o professor Willians continue subindo a escada da realização profissional, além das conquistas em geral. Um abraço tutelar!

Você já ouviu falar em alienação parental?


Imagine a seguinte situação: depois de algum tempo de matrimônio um casal, que já tem um filho, se separa. Um dos ex-conjugês, o pai ou a mãe, não aceitando bem a situação, passa a manipular e usar o filho para atacar o ex-companheiro ou ex-companheira, fazendo com que a criança perca o respeito ou a confiança naquele ente. A situação, por mais hipotética ou fantasiosa que possa parecer, é algo que acontece muito e é chamada juridicamente de alienação parental.

A advogada carioca Janaína Gentili, de 45 anos, especialista em Direito Civil e de Família e professora universitária, explica que essa prática cultural ocorre mais com as mulheres. “Elas são as maiores alienadoras. Em geral, quando acontece a separação, é o homem que sai de casa e a mulher quem fica com os filhos. Alguns comportamentos são comuns como impedimento de visitas, omissão de fatos importantes da vida da criança, criação de histórias pejorativas sobre o alienado, mensagens contraditórias que deixam os filhos receosos na presença do pai e ameaças de abandono caso a criança queira ter contato com ele”, comenta.

A verdadeira vítima

Mas, de acordo com a psicóloga Paula Emerick, de 41 anos, especialista em Terapia de Família, quando o casal se separa e ocorre a alienação parental, acaba se estabelecendo uma relação de guerra entre os dois. O maior prejudicado, porém, não é nenhum deles. “Por não conseguir lidar com essa situação, a criança é a maior vítima desse conflito, pois pode apresentar a chamada Síndrome da Alienação Parental (SAP). Ela pode ter distúrbios psicológicos, como depressão, ansiedade, timidez excessiva, problemas de atenção e concentração e até o envolvimento com drogas quando chega à adolescência. Conheço casos em que as crianças acabam mudando de gênero para suprir a falta daquele pai ou daquela mãe do qual foram afastadas em virtude da alienação parental”, conta.

Consequências

Dificilmente um pai ou uma mãe admite que está praticando a alienação parental. “Quando se identifica a prática, num primeiro momento, o alienador nega as ações e se defende, mas, quando a criança é apresentada com algum tipo de distúrbio, depois de alguma conversa, se percebe o que ela está passando. Por isso, costumamos ouvir as partes da família que estejam mais comprometidas com a saúde emocional da criança para tentar resolver o problema: pais, tios avós e a própria criança ou adolescente. Geralmente, a ficha da mãe cai e ela perde perdão”, explica.

Mas, nos casos em que isso não acontece, outras medidas precisam ser tomadas: “crianças que passaram a primeira infância absorvendo toda essa carga depositada pelos pais, na adolescência podem ter sérias dificuldades. Dependendo do nível emocional delas, se não conseguem se despojar, se abrir e falar sobre esses sintomas fisiológicos ou químicos, a solução é encaminhá-las para um especialista infantil”, orienta.

Possibilidades e responsabilidades

Muitas vezes, paralelo ao cuidado psicológico a que as crianças podem ser submetidas, os casos acabam sendo encaminhados também para a área do direito. “Eu sempre costumo esgotar todas as possibilidades de conversa antes de fazer qualquer ação. Muitas vezes encaminho os casais ao Ministério Público onde um funcionário procura conciliá-los. Também há programas públicos em que os casais podem participar, nunca em uma mesma roda de conversa, ouvindo outras pessoas sobre o mesmo problema até para que percebam que pode haver uma solução para o caso deles. Os pais, mesmo separados, devem compreender a sua grande parcela de importância e responsabilidade na criação dos filhos”, afirma a advogada Janaína.

Para ela, muitos desses problemas poderiam ser evitados se o casal, na época em que planeja casar, conversasse a respeito da relação que quer ter. “Os casais sempre se organizam para o casamento, para as festividades, mas não sentam para projetar essa relação e pensar qual será a divisão das tarefas domésticas e sobretudo qual o caminho na educação dos filhos, pois cada um tem talentos diferentes para cuidar da criança nas coisas mais simples, como escovar os dentes, levá-los para passear, de forma que aconteça uma divisão equilibrada e igualitária das funções”, conclui.